terça-feira, 23 de janeiro de 2007

ESCOLAS DE HONG KONG USAM SENSUALIDADE DAS PROFESSORAS PARA ATRAIR ESTUDANTES

A continuar assim, o próximo passo será incentivar as aulas práticas de educação sexual. Fala sério.

É UM COMEÇO, MAS...

O Plano de Aceleração do Crescimento, que certamente irá se tornar mais conhecido pela sigla PAC, e que foi apresentado ontem com toda pompa e circusntância pelo Pres.Lula, o ministro Guido Mantega e pela Ministra Dilma Roussef, deixa de atacar dois problemas sérios de forma mais contundente:
1 - Diminuir os gastos do governo, o que é fundamental em qualquer país, principalmente no nosso, que possui uma máquina pública, pesada, cara e ineficaz.
2 - A alta carga tributária que chega a 39% do PIB, apavora qualquer empreendedor sério, inibe a criação de empregos e incentiva a sonegação.

Sem resolver estes problemas , aceleração do crescimento é quase uma utopia.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

QUAL A PAZ QUE EU NÃO QUERO CONSERVAR PRÁ TENTAR SER FELIZ?

Esta última semana andando pela cidade, mais precisamente pela linha vermelha e pela av. brasil, fiquei observando o contingente militar posto nestas vias por conta da reunião do mercosul e pelo trânsito de chefes de estado gerado por ela. Muitos soldados vestidos em uniformes camuflados empunhando fuzis e pistolas, alguns colocados atrás de barricadas com metralhadoras postas em tripés e apontadas na direção do inimigo. Mas, quem é o inimigo? Quem tanto nos ameaça? Quem nos causa tanto pavor?Em que sociedade vivemos? Ao sair de casa de manhã para trabalhar, por quantos portões e grades passamos, quantos alarmes, segredos, senhas , câmeras, seguranças e porteiros? O que realmente esperamos da sociedade em que vivemos e que ajudamos diariamente a contruir(ou destruir)? Sinceramente penso que é difícil esperar algo de bom. Há um abismo social separando ricos e pobres, perspectivas e expectativas diametralmente opostas entre estas duas classes sociais. Um vendo o outro como o seu contrário. Contrário por natureza, contrário por opção, contrário por posição, enfim inimigos. Meninos pobres nos sinais pedindo, vendendo, fazendo malabarismos, senhoras e senhores dentro de seus carros na expectativa de serem atacados, roubados, agredidos, violentados no seu direito de ir e vir. Quem são os pobres das favelas ? Quem são os ricos dos condomínios de luxo? Quem está no meio do caminho? Enfim vivemos numa cidade em que ninguém sabe mais quem é quem, não sabemos nem mesmo se somos alguém. Vejo os soldados armados, prontos para morrer, prontos para matar e penso, não quero viver assim, com medo, sem conhecer quem está ao meu lado, sem nem me conhecer bem, sem saber se estou ajudando a mudar essa realidade ou se estou colaborando para que as coisas piorem. Mas de uma coisa pelo menos eu tenho absoluta certeza, não é essa a sociedade em que eu quero viver. Aumento o som do rádio do carro e a pergunta me vem em forma do refrão da música "QUAL A PAZ QUE EU NÃO QUERO CONSERVAR PRÁ TENTAR SER FELIZ?".
 
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